CBH lança política para a retomada do Hipismo

Prospyre Batari Frash
By Prospyre Batari Frash 5 Min Read

Associações de raça e modalidade e organizadores provas equestres mantêm-se ativos ao elaborar protocolos de segurança para a retomada dos eventos
A pandemia da Covid-19 em andamento provocou um efeito devastador ao mundo e consequências sem precedentes em nossas vidas. Esse é um consenso geral, acima de tudo, é o que comenta a CBH – Confederação Brasil de Hipismo. Indo na mão do que tem acontecido com as demais associações de raça e modalidade, e ainda de organizadores de provas equestres, a entidade elaborou uma política a ser seguida nos eventos de Hipismo.

O documento reitera que essa política é parte dos esforços de todos os envolvidos com a modalidade para proteger a saúde da comunidade equestre e o bem-estar dos animais. Dessa forma, a CBH alinhou seus objetivos com as necessidades das Federações Estaduais, atletas, Oficiais e Treinadores. O guia serve, antes de mais anda, como uma orientação à retomada gradual do Hipismo consciente e responsável.

Vale ressaltar que para os esportes equestres houve a paralisação dos eventos, contudo o trabalho nos centros de treinamento continuou acontecendo. A saber, resguardadas todas as medidas de segurança, especialmente no que diz respeito a entrada de pessoas que não moram no local. De acordo com a CBH, em diversas localidades o treinamento e a prática do Hipismo foram mantidos.

Entre os pontos mais importantes na decisão de lançar uma retomada para a modalidade está o fato da dimensão do território brasileiro. Alguns Estados foram mais atingidos pelo novo coronavírus que outros. No documento divulgado, a CBH reforça a preocupação para o retorno das competições mantendo a possibilidade de igualdade de disputa a todos os atletas participantes, independente da região.

Elaboração
Dessa forma, foi tendo essa premissa como base que a CBH desenvolveu normas e diretrizes aplicáveis a todos os centros de treinamento, que mantém suas atividades durante esta crise sanitária. Bem como para a retomada dos eventos, de modo a padronizar as regras de segurança necessárias para a proteção de atletas e do esporte como um todo.

Estiveram envolvidos na elaboração dessa política as Federações Estaduais, Comitês Organizadores e as entidades de prática, que estão à frente dos treinamentos e eventos. A ideia é abrir gradativamente limitando o risco da transmissão e disseminação da Covid-19 até que um tratamento e/ou vacina eficaz estejam disponíveis. Pautando todas as decisões nas recomendações e protocolos editados pelas autoridades competentes e os órgãos internacionais, tais como Organização Mundial da Saúde e a FEI.

Porém, no entendimento da CBH, a decisão sobre o momento da retomada dos eventos deve ser tomada pelas Federações Estaduais, Comitês Organizadores e as entidades de prática do esporte, em estreita consulta às autoridades governamentais competentes. As normas e regras do documento apresentado estarão em vigor até a erradicação da crise ou a flexibilização dos protocolos de segurança atuais. Cabendo adequações que se fizerem necessárias.

Política
O texto da política para a retomada do Hipismo divulgada pela CBH ressalta também que para atendimento a cada uma das modalidades – Salto, CCE, Adestramento, Atrelagem, Enduro, Volteio – e a revisão do calendário esportivo para 2020 haverá uma orientação específica.

Qualquer nível seguro de retorno às atividades esportivas rotineiras, ao treinamento ou à competições depende de rigorosos fatores. Sem contar seguir protocolos de contenção de riscos da doença, junto a recomendações da OMS. E o retorno a qualquer atividade ou circulação de pessoas, requer um considerável quantitativo de testagem, isolamento e tratamento. Não tem como fugir desse controle.

Para a CBH, embora toda a comunidade equestre esteja ansiosa para retomar a normalidade das atividades, é necessário o respeito aos indicativos de segurança. E, sobretudo, preservação da vida de praticantes e espectadores – ainda que isso signifique uma retomada lenta, gradual e com a observância dos respectivos protocolos de segurança.

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