A competição vai reunir além dos atletas potiguares, que vão à pista com 38 conjuntos representando as hípicas da Polícia Militar, CERN e FRV Equitação, nas categorias principal e de base, trará para capital potiguar ainda outros 30 conjuntos que irão representar a Paraíba, através dos centro hípicos de Cabo Branco, Nuguet e Galoppo.
O anfitrião do evento que vem sendo trabalhado nos mínimos detalhes para atrair e aumentar o interesse dos potiguares pelo Hipismo, Flávio Rafael Veloso, um mineiro de 49 anos, que escolheu Natal para adotar como cidade mãe, garante que a programação será bem atraente para quem desejar prestigiar a competição.
“Primeiro nós termos reunidos no Jiqui Club alguns dos melhores cavaleiros e amazonas do Nordeste, que vão disputar uma competição muito plástica que é a provas dos saltos. Nós ainda teremos a apresentação dos jovens preparados nas categorias de base e ainda teremos um desafio, onde o pai do aluno terá de fazer no carro o mesmo trajeto de obstáculos que o filho fará conduzindo o cavalo. Fora isso serão montados banheiros e barracas para alimentação. Não vai faltar nenhum detalhe”, ressaltou Flávio Veloso.
Entre as atrações do evento estará Maria Eduarda Melo Freitas, atual campeã nacional do Torneio das Amazonas “B”, que saltam obstáculos de até 1,50 metro. “Maria Eduarda fez uma prova perfeita, dos 70 conjuntos de amazonas que participou da competição na Bahia, a nossa atleta foi a única que conseguiu zerar a pista. Isso é, foi campeã com bastante propriedade, porque não cometeu uma falta sequer. Fez um circuito limpo”, disse Flávio.
O ex-narrador de futebol Glauber Nascimento afirmou que o esporte é tão cativante, que hoje o único esporte que ele consegue assistir são as provas de hipismo. “Na verdade, quem me fez parar para ver o hipismo foi minha filha. Ela se encantou pelo esporte, pediu para entrar na escolinha e depois não parou mais. Inicialmente a gente dividia um cavalo com outro atleta, mas depois senti a necessidade de adquirir um animal para ela e também acabei me envolvendo, apesar de não praticar o esporte”, destacou.
Linielli Galvão teve um trajeto semelhante, as duas filhas foram atraídas pelo esporte ainda durante a pandemia. “Tenho duas filhas e elas fizeram o movimento todo para iniciar no hipismo. Natália tem 11 anos e Rafaela, 13, se apaixonaram de tal forma pelo esporte que fui obrigada a comprar um cavalo. Além disso, venho ao clube praticamente todos os dias, pois cada uma treina num dia da semana. De tanto ver a paixão que elas nutrem pelo cavalo, o cuidado, isso me cativou tanto que hoje eu é quem quero entrar para o curso de equitação. Meu único problema é que se quiser levar a coisa a sério, terei de comprar um cavalo novo, pois elas não aceitam dividir o que têm”, ressaltou.
Há quem encare o esporte também como terapia. Esse é o caso da amazona Maria Eduarda Silveira e Melo, 24 anos, que ingressou no curso de equitação há dois anos. “Aquele período de pandemia, quando precisávamos ficar trancados em casa, desencadeou em mim um processo de ansiedade, então decidi usar o Hipismo como terapia devido ao contato com a natureza e o animal, que me traz uma paz imensa. Meu nível de estresse e ansiedade reduziu muito. Eu também gosto de competir, mas o prêmio que eu busco é a paz espiritual”, salientou Duda.